PROJETO VALE DA PONTE DOS ARCOS
Ano: 2013
Projeto e execução: José Balan Filho
O módulo objeto desse projeto é apenas uma pequena fração da
maquete que um amigo está construindo no subsolo da sua casa.
Para dar "uma força" vários
amigos da Associação Paranaense de Ferreomodelismo e Memória Ferroviária tem-se
reunido para colaborar na execução do trabalho.
A parte que me cabe escolhi
aleatoriamente dentro de um projeto imenso que toma todo o subsolo.
Só para que se tenha uma ideia o módulo inteiro mede menos
de meio metro quadrado...
DE ONDE VEIO A ESCOLHA DA PONTE?
A ponte que escolhi para o projeto foi inspirada na Ponte
dos Arcos de Balsa Nova, projeto fantástico de 585 metros de comprimento por 60
de altura, uma obra prima de engenharia que já tem meio século.
Na foto abaixo, mostro, na maquete, o local que
escolhi para fazer o módulo. O formato irregular que defini (na hora não me dei conta...)
transformou-se num desafio maior para
executar a caixa e fazer o paisagismo.
Com uma folha de papel manteiga fiz um gabarito do formato
escolhido, ressaltando o local exato onde passariam os trilhos. Esse desenho
foi fundamental para a execução correta da caixa e para a perfeita localização
da ponte.
Para fazer a caixa utilizei MDF de 6 mm nas laterais e no fundo. Na parte da frente, devido à necessidade da curvatura, usei MDF de 4 mm.
Na foto abaixo a primeira estrutura da ponte, já com a
curvatura e altura corretas, obedecendo rigorosamente o gabarito.
Na etapa seguinte reforcei
a parte superior da ponte, para ficar com uma espessura dentro da escala 1:87.
Técnica:
fabricando os arcos:
Seria impossível fazer os arcos sem um novo gabarito, uma
vez que além da curvatura dos arcos há, ainda, a curvatura da própria ponte.
Para fazer os arcos utilizei três camadas de estireno de 2
mm, coladas entre si com Super Bonder.
Com o arco colado e preso ao gabarito lixei os dois lados
para nivelar as lâminas de estireno.
Nas duas fotos seguintes todos os arcos já estão em seus
devidos lugares, inclusive com a reprodução do reforço em vigas verticais da
ponte original (à direita da foto).
A parte mais grossa onde se apoiam os pilares da ponte,
determinam o nível de todo o paisagismo, como o rio e a cascata.
Nesta foto um detalhe dos reforços.
Na foto seguinte reforcei a base dos arcos. Observe que já
indiquei com um lápis qual seria a altura do relevo.
Nas laterais da ponte apliquei estireno de 1 mm. Também não
foi esquecido o recuo de segurança para algum andarilho distraído...
Antes da pintura do fundo com tinta automotiva na cor cinza, lixei
toda a ponte para que houvesse melhor aderência da tinta ao estireno.
O passo seguinte foi fazer a base do relevo com isopor. As peças recortadas foram coladas
à caixa com cola PVA. Convém observar que a parte do fundo, atrás da ponte, há
um sulco por onde passará o rio. O sulco foi executado com soprador térmico,
conforme pode ser visto na foto abaixo.
Na etapa seguinte esse sulco foi alisado e recebeu massa acrílica,
aplicada com um pincel.
Após a etapa do isopor, veio a colocação das pedras. As
pedras foram feitas com gesso utilizando os moldes C1236 (Classic Rock) e C1243
(Base Rock) da Woodland Scenics .
Embora no cenário apareça uma quantidade muito grande de pedras, basicamente elas saíram desses dois moldes. As pedras foram recortadas, quebradas, às vezes esculpidas para mudar o formato, mas tiverem como base os dois moldes citados acima. Algumas pedras (bem poucas) saíram de outros moldes que fiz para a Cidade Ferroviária.
Técnica: como aplicar “atadura gessada”:
Antes do assentamento das pedras, o Isopor recebeu três camadas de “atadura gessada” para dar consistência ao conjunto. Após seca, essa cobertura de “atadura gessada” recebeu diversas demãos de massa acrílica. Essas ataduras são compradas em lojas que vendem suprimentos médicos.
A utilização da atadura gessada é muito simples: corta-se em pedaços, molha-se durante um segundo na água, e aplica-se sobre o relevo, que pode ser de isopor ou papel. Com os dedos deve-se espalhar o gesso que impregna a malha e que foi amolecido pela água. Conforme a atadura vai secando, é possível trabalhar com ela dando-lhe formatos diversos. Isto ajuda no resultado final do relevo.
Nas duas fotos abaixo mostro com ficou o cenário com as
pedras principais em seus lugares.
Algumas pedras (ou pequenas elevações) foram feitas com a própria atadura gessada.
Na foto abaixo o conjunto com todas as pedras
Técnica:
pintando as pedras com a técnica “leopardo”:
Na etapa seguinte pintei todas as pedras, utilizando a
técnica “leopardo”.
As tintas utilizadas da Woodland, foram as seguintes: Stone
Gray (C1218), Slate Gray (C1219), Burnt Umber (C1222), Yellow Ocher (C1223) e
Black (C1220). Para fazer as partes
marrons, mais escuras, sempre na
base das pedras, utilizei Pó Xadrez diluído em água.
A técnica consiste em escolher uma coloração principal (tonalidade dominante) e com ela fazer diversas “manchas” na pedra. Aplicar as demais cores escolhidas, preenchendo os espaços livres. Com a cor dominante mais “aguada” fazer a mixagem das cores. Obtida a pintura desejada aplica-se uma boa camada de Matte Medium, que é uma cola transparente produzida pela Model Landscaping Supplies (Scenic Express). Quando a cola estiver seca (esperar 24 horas) aplica-se a cor Black diluída (1 parte de tinta x 32 partes de água). Imediatamente- com um pano seco - limpa-se a pedra deixando apenas a tinta que penetrou nas trincas e pequenas fissuras da pedra. O objetivo dessa camada é ressaltar as trincas e fissuras da pedra. Quando a tinta estiver seca aplica-se uma nova camada de Matte Medium para selar todas as cores. O link da Woodland que ensina a utilizar essa técnica é o seguinte: http://youtu.be/3SfP4RpcDYw
As áreas que vão receber gramados, arbustos e árvores foram
pintadas com Green Undercoat da Woodland
Scenics (C1228).
Na foto abaixo mostro a aplicação da primeira camada de
gramado, utilizando a textura Blended Turf (Green Blend – T1349). Ressalto que
as pedras receberam a última camada de tinta para realçar as fissuras.
Chamo
a atenção para as duas partes escuras da foto acima. É o fundo das duas
pequenas cascatas, conforme destaco abaixo.
Esse fundo
foi realizado para destacar a água que cairá em forma de cascata. A cor escura
no fundo, além de tentar representar aquele musgo que cresce nas pedras onde há
muita umidade, vai servir para dar destaque à cortina d’água.
Técnica:
como fazer o fundo da cascata:
A execução desse fundo foi assim: Apliquei com pincel uma
grossa camada de massa acrílica, devidamente colorida com a tinta Stone
Gray C1218, da Woodland. Sobre a massa
acrílica fixei os tufos de Lichen (Dark Green L164) em camadas bem finas.
Depois que a massa acrílica secou recortei os excessos de Lichen e borrifei uma
camada de cola Matte Medium seguida de
Coarse Turf (Medium green T1364) e outra camada de Blended Turf (Green Blend
T1349). Esperei 24 horas para a secagem e, para fixar todo o conjunto, utilizei novamente
o Matte Medium.A pequena cachoeira, na parte da frente da maquete, também
foi executada com a mesma técnica.Ao lado da cascata apliquei Maple foliage spring (930-21) da
Silflor.
A mesma vegetação foi
aplicada dos dois lados da cabeceira da ponte, conforme mostro nas fotos
abaixo. Chamo a atenção para novas pedras (Rock Debris C1275-medium brown,
C1270-fine buff, e C1276, coarse brown),
e pedaços de árvores secas ( Dead Fall S30), que foram colocados em
diversas partes do rio e do remanso à frente da pequena cachoeira. As pedras
mais claras que aparecem nas fotos receberam pintura na etapa seguinte. Todos
são produtos da Woodland Scenics.
Após as etapas acima passei a fixar em seus lugares a
vegetação mais densa, como moitas, trepadeiras e árvores. Os materiais
utilizados foram Green Blend Blended Turf, Coarse Turf e Underbrush. Depois
acrescentei Clump Foliage e pequenas árvores, em duas cores Fine-Leaf Foliage olive green F1133 e médium
green F1131. As trepadeiras da foto acima (Maple foliage spring) são da
Silflor, código 930-21. As outras trepadeiras são da Woodland (foliage light
green e médium green, códigos F51 e F52.
Após essa etapa adicionei ao rio a primeira camada de
resina, com pouco catalizador para evitar a formação de ondulações (a cada 100
ml de resina, apenas 10 gotas de catalizador). Na preparação da resina
adicionei um pouco de parafina líquida (10 gotas para 100 ml de resina) para
que ao final da secagem a resina não fique grudenta. A mistura dos elementos deve ser cuidadosa
para evitar a formação de bolhas.
Após a secagem da primeira camada de resina passei a
adicionar volume à vegetação. Isso foi feito com novs árvores de Fine Leaf
Fopliage, de diversas cores e tamanhos, cuidando sempre com a harmonia do
conjunto. Essa vegetação foi adicionada
tanto na frente como atrás d ponte. O resultado é o da foto seguinte. A foto
não ficou bem iluminada porque ela estava num ambiente onde não havia possibilidade
de receber iluminação adicional.
Como pode ser visto na foto seguinte, adicionei pequenas
moitas de capim dentro do rio (ref 727-32 da Silflor) para que fossem levemente
cobertos pela água e desse o aspecto “molhado” dessa vegetação que fica meio
submersa.
Observem que dei volume à vegetação que cobre a base dos
pilares. No pequeno remanso também dá para ver o detalhamento com novas pedras,
moitas de capim e galhos de árvores trazidos pela água.
A pintura do fundo do rio é uma etapa muito importante para
se obter um cenário realista, indicando profundidades e áreas de água parada.
Técnica:
como obter profundidade na água:
Pinta-se o fundo do rio com tinta mais escura onde se
pretende obter mais profundidade. O “degradé” da tinta, indo da cor escura até
mais clara, vai indicar que o rio diminui a profundidade até chegar à margem.
Para dar mais realismo pode-se fazer manchas no fundo do
rio, que simulam vegetação apodrecida, lodo, etc. A colocação de pequenas pedras, troncos e
vegetação submersa dá o visual pretendido a uma área bem úmida da maquete.
Convém observar que a vegetação está praticamente pronta,
inclusive com as trepadeiras subindo pelos pilares da ponte.
Para complementar o cenário, adicionei vegetação sobre as
pedras (Fine-Leaf Foliage) variando apenas em cor, tamanho e textura. As cores
de vegetação utilizadas foram “light, médium e dark green”.
Na parede de pedras do fundo, imaginei a existência de uma mina com a água
escorrendo em lâmina bem fina pelas rochas. O resultado foi obtido com
repetidas demãos de “Realistic Water” (ref
C1211) da Woodland sobre as pedras.
Na foto abaixo, que registra o outro lado do rio, nota-se
bem o cuidado na pintura do fundo do rio e nos demais elementos da paisagem.
Para complementar adicionei entre as árvores alguns produtos
que resultassem naquela textura composta de fragmentos de galhos e folhas. Os
produtos utilizados, todos da Scenic Express,
foram Adirondack blend EX9078 (green), Scrub grass blend X882B e Dead fall
forest debris EX896B.
Depois dessa fase apliquei mais uma camada de resina. Por
que a aplicação é feita em camadas? Porque a resina reage com o catalizador e
seca através de uma reação química. Se colocarmos uma camada grossa demais, a
resina parte, faz fissuras, e nem sempre é fácil corrigir isso. Então, a
técnica é ir colocando camadas finas.
Normalmente, para um trabalho de laminação ou cópias em
molde, utiliza-se 40 gotas de reagente para cada 100 ml de resina. Nesse
projeto diminuí para 20 gotas. Fazendo isso consigo diminuir a ondulação da
resina, e ela demora um pouco mais para secar. Isto não é problema já que não
preciso esperar a resina secar totalmente para adicionar a outra camada. Aliás,
se a camada anterior ainda não está bem seca, facilita a aderência da camada
seguinte.
Técnica: Como
fazer as cascatas?
A técnica que utilizo é a recomendada pela Woodland. Sobre
uma forma com Teflon aplico várias camadas paralelas de Water Effects (C1212).
Com um pedaço de pente faço a mistura do produto procurando
imitar o movimento da água quando cai na cascata. Depois de seca fica
transparente, como se vê na segunda foto.
Faço isso para dar volume à cascata, já que é possível
aplicar um pigmento branco ao produto Water Effects, que já ficará com a cor e
a consistência definitivas.
É importante ressaltar que convém fazer a cascata no tamanho correto (altura e
largura) bastando para isso apenas medir o local onde a cascata vai ser
aplicada. O corte posterior da cascata já pronta deixa marcas difíceis de serem
corrigidas.
Fixando a
cascata:
A fixação da cascata ao lugar reservado para ela se dá com o
próprio produto. Aplica-se Water Effects na parte superior da cascata, e com os
dedos comprime-se no lugar para dar aderência.
Na sequência pode-se dar continuidade ao paisagismo
aplicando Water Effects para dar movimento à água.
Como afirmei acima, costumo aplicar uma primeira camada sem
o pigmento branco, para dar volume e demarcar a área que vai receber o Water
Effects definitivo. Veja foto abaixo.
Após essa etapa faço a aplicação de Water Effects para dar
movimento à água. Nas fotos abaixo isto está sendo feito na parte alta e na
parte baixa da cachoeira. A mesma técnica foi aplicada nas duas cachoeiras
abaixo da ponte.
O visual, antes da secagem completa da Realistic Water é o
que está registrado nas fotos abaixo.
DAQUI PARA A FRENTE APRESENTO ALGUMAS FOTOS DO PROJETO CONCLUÍDO.
Detalhes da mina na parede de pedras
A aplicação da técnica correta permite a impressão da transparência, água parada,
umidade, lodo, etc.
Detalhe da vegetação crescendo sobre as pedras
Outra visão da mina
Os materiais da Woodland são indispensáveis para conseguir
esse efeito da cascata com o movimento da água
As pequenas cachoeiras, com a secagem completa do Water effects,
ficarão com a tonalidade correta
Mais duas vistas diferentes da ponte
Detalhes da umidade sobre as rochas
Sugestões, perguntas, trocas de experiência, comentários, também podem ser feitos aqui nesta página.
Atenção: é proibida a cópia deste tutorial. Links para esta página são permitidos.
Se houver dúvida, deixe a pergunta nos comentários.
__Mais uma vez o amigo Balan, ferreomodelista profissional na concepção da palavra, um dos melhores em atividade no Brasil vem dessa vez nos brindar com um módulo (diorama) da mais alta qualidade, um verdadeiro presente de Natal aos aficionados do mundo dos ferreomodelistas Brasileiros e por que não do mundo.
ResponderExcluirJayme, bem no início, quando retornei ao ferreomodelismo, afirmei (e não fui bem interpretado...) que a possibilidade de comprar qualquer coisa em qualquer lugar do mundo através da internet, nos dava a possibilidade de sonhar com grandes e fantásticas maquetes. Tudo dependeria de um bom projeto, capacidade financeira e capacidade técnica. E completei afirmando que nós deveríamos parar de babar em cima de maquetes americanas e europeias e fazer as nossas. Levei pau de todo lado. Me chamaram de presunçoso, e de outros adjetivos menos qualificáveis mas devagarinho, dentro das minhas limitações, fui provando que era possível, sim, fazer algo com o qual a gente não precisaria se envergonhar. O seu trabalho é uma prova disso, e esse módulo, pequeno mas que faz parte de uma maquete que ocupará 70 metros quadrados, também é uma prova de que com materiais adequados e um pouco de esforço a gente pode fazer um trabalho decente. Que fique o exemplo para quem está começando. Não precisamos fazer, sempre, maquetes fantásticas, mas até numa maquete de meio metro quadrado é preciso um mínimo de esforço para se fazer um trabalho do qual tenhamos orgulho. Valeu por suas palavras. Esse reconhecimento tem um valor fantástico para mim. Obrigado.
ExcluirEu que acompanhei a execução desta magnífica obra desde o início, posso afirmar que a dedicação e o compromisso com a qualidade norteiam todo projeto encabeçado pelo amigo Balan. Esta ponte ficou magnífica, e quando sugeri ao mesmo a adoção de uma das pontes da maquete do Rogério Zanetti, onde nós da APFMF nos reunimos semanalmente, já sabia que o resultado final seria assim: Perfeito.
ResponderExcluirGrande Mestre Balan, que alegria ter encontrado esse seu novo blog de tutoriais fantásticos.
ResponderExcluirEstive meio desligado do modelismo nesse segundo semestre, mas agora estou voltando à carga e moderando ferromodelismo no forum :
http://modelismobrasil.forumeiros.com/
E você está convidadíssimo a participar do mesmo, e eu já vou postar o link de seu blog lá.
Um excelente 2014 para o amigo e para seus leitores, muita saúde, luz e paz para todos.
Grande e fraterno abraço, Francisco - franneto
Grande Chico Neto. Estranhei mesmo o seu sumiço... Mas acreditei que era por uma boa causa, afinal, o nosso hobby não se abandona assim tão fácil... Obrigado pelos comentários generosos, e já estou seguindo para o link que você indicou. Com certeza, se houver algo em que possa ajudar, com certeza o farei. Um grande abraço, e apareça sempre.
ExcluirBalan
Olá Balan! Parabéns pelo lindíssimo trabalho!
ResponderExcluirVocê é uma joia rara no meio ferreomodelistico!
A pessoa pode ter todas as qualidades, quer seja voltada
pro lado profissional do ferreomodelismo, quer seja pro lado
amador mesmo, mas a maior virtude que ela pode ter, onde,
sem duvida alguma, quando esta pessoa partir desta terra
pro descanso espiritual dela, é deixar saudades, com foi o caso
do amigo Joel de Araraquara. Ele sempre tinha tempo pra ajudar
a todos, e isto ficou marcado no nosso hobby! Felizmente!
No seu caso Balan, vejo que vc adquiriu um grande desejo de
ajudar o maior número possivel de amigos, mesmo que a distancia,
pela internet mesmo. E isto é bom! Vc está compartilhando conosco
tanto a sua alegria em terminar seus projetos como provando que
podemos sim, brasileiros, sermos até melhores que os americanos e
os europeus! Como disse Joel em seu ultimo video antes de partir:
"Esse nosso hobby é um sonho! Basta você criar."
Tenho certeza de que você vai conseguir mudar a cabeça de muita
gente do nosso hobby e fazer com que muitos comecem a entrar no
mesmo jogo seu, compartilhando informações, pois umas das maiores
coisas que Deus nos deixou de ensinamento é fazer o bem a todos!
Quer ver amigo? Hoje, voltando do centro da cidade, eu, esposa e filhos
nos deparamos com uma pessoa que conhecemos à 1 ano mais ou menos,
uma senhora casa, que mora ha algumas quadras daqui de casa. Ela estava
com a filha nos braços, de 1 ano e 3 meses apenas, sendo que a menininha
desta senhora estava usando a ultima frauda que a mãe tinha em casa. Esta
senhora voltava do mercado da nossa rua, mas deparou-se com ele fechado,
pois ja passava da 1 da tarde, ele tinha fechado as portas ao meio dia mais
ou menos! A sorte desta senhora é que tinhamos fraudas em casa, do meu filho
Vinicius de 2 anos, que ja está abandonando elas! Ainda bem! rsrsrsr
Na hora falei pra esta senhora: vamos todos la em casa e vc vai ganhar 3 ou 4 fraudas
ate vc comprar amanha no mercado, cedinho qdo ele abrir! Ela ficou super feliz!
E imagina eu entao Balan! Mais feliz ainda!
É como vc mesmo disse, meses atras no site do cartel: o pessoal nao imagina a trabalheira de montar um tutorial! Se construir é dificil, construir batendo fotos e escrevendo o texto, passo a passo, mais dificil ainda!
Está na hora do pessoal acordar, e nos unirmos, matarmos as criticas e hobby pra frente!
Parabens por esta pessoa humana q vc é Balan!
Te mandei recado no face, veja la a proposta indecente que te mandei!
Deus te guarde Balan!
Abraços e Feliz Ano Novo!
Coloquei como Anonimo!
ExcluirDe: Fábio Henrique Vicente
hehehehehehe
desculpe aí, distração e sono!
rsrsrsrsrrs
Acompanhei desde o começo essa construção do Balan, é impressionante ver o resultado final da obra!
ResponderExcluirSó você consegue dar vida a um módulo desse com tanta riqueza!
Da gosto de ficar admirando!!!
Parabéns
Alexandre Cancian
nossa muito lindas essa maquete meu marido como quase todo ferroviario, o m eu sonho é montar junto com ele uma maquete como essa , como a ferrovia são varios obstaculos tempo ,dinheiro e espaço é mas um sonho para gaveta um abraço e parabens élo belissimo trabalho cleide
ResponderExcluirCleide, apesar dos obstáculos, não deixe de perseguir o sonho de terem sua maquete. É muito gratificante. Obrigado por prestigiarem meu trabalho. Um grande abraço do Balan
ExcluirComo sempre fantástico Balan! Os materiais da Woodland Scenics não poderiam estar em melhores mãos! O tutorial ficou ótimo com boas dicas (é quase um ITIL do modelismo ensinado as boas práticas, rs). Tenho certeza que servirá de inspiração a muitos amigos modelistas!
ResponderExcluirJônatas, uma vez, no Cartel Caipira, eu afirmei que a gente deveria parar de babar em cima de maquetes americanas e europeias e tentar fazer algo melhor por aqui. Acho que não fui bem entendido porque levei bordoadas por todos os lados... Mas esse módulo é a prova concreta de que usando uma técnica regular, bastante dedicação e os materiais adequados, é possível, sim, fazer algo decente por essas bandas. Você tem razão: o objetivo é mesmo que sirva de inspiração para aqueles que querem dar um passo um pouco mais largo no ferreomodelismo. Se quiser, e se puder, agradeceria a divulgação desse blog entre os seus amigos. Um grande abraço!
ResponderExcluirTe considero o maior artista de maquetes por aqui. Seus trabalhos são perfeitos!
ResponderExcluirClaudecir obrigado por seu comentário generoso. Não vou mentir: fazer uma boa maquete ou um bom diorama realmente dá muito trabalho, mas é muito gratificante quando os amigos gostam do resultado final. Daí, sim, a gente sabe que todo o esforço valeu a pena. Obrigado, de coração.
ExcluirBoa noite. Gostaria de saber como você fez a curvatura deste arco. Esse material que você usou curva-se fácil? Estou fazendo uma maquete de um projeto meu de arquitetura e preciso fazer arcos de espessura fina, e que consigam parar em pé e sejam mais resistentes. Aguardo o seu esclarecimento. Ah, parabéns pela maquete, sensacional. Abraços !
ResponderExcluirPedro, você pode utilizar estireno. Eu usei o produto com 2 mm, mas foram usadas três camadas totalizando 6 mm. Ele dobra fácil e para manter o formato usei aquele gabarito de madeira que você vê no tutorial. Colei as chapas com Cianocrilato (Super Bonder). O detalhe é que os arcos foram aparafusados na parte de cima da ponte. Em baixo usei pequenos calços para manter o arco no formato correto. Clique sobre as fotos, que elas ampliam bastante e dá para ver melhor a técnica utilizada.
ExcluirPreciso urgente de uma sugestão nem que não seja esse material usado, pois usei papel paraná e nao deu muito certo, pois os arcos estão caindo pro lado.
ResponderExcluirVocê até pode usar o Papel Paraná mas é preciso fazer mais de uma camada e usar a cola correta para impermeabilizar e endurecer bem o conjunto. Para isso costumo usar aquela cola especial para assoalhos. Ela pode ser diluída com água mas depois de seca não solta nem com ácido.
ExcluirCaro amigo, fico vislumbrado com seu trabalho, simplesmente magnifico, é de encher os olhos .....parabens.....parabens.
ResponderExcluirPedro Garrafa, obrigado pela generosidade do comentário. São palavras assim que dão a motivação para continuarmos caprichando sempre. Valeu!
ResponderExcluirMuito lindo seu trabalho onde posso acha esse produdo que vc usa no efeito das cascata
ResponderExcluirMoro em curitiba se for posivel endica um lugar muito obrigado
ResponderExcluirRobinho os dois produtos necessários para a cascata são o Realistic Water e o Water effects, ambos da Woodland, empresa dos Estados Unidos. Em Curitiba talvez você ache alguma coisa na Lima Modelismo no Shopping Estação. Ou veja no site da Brasil Hobbies ou Rio Grande Modelismo. Eles costumam importar esse material. Antes de mais nada veja o link a seguir. Ele vai ser útil para você. https://youtu.be/_ovNbnjRUNQ
ResponderExcluirMuito obrigado pela ajuda lindo seu trabalho mais uma vês parabéns
ExcluirMuito obrigado pela ajuda muito obrigado mais uma ves lindo de mais seu trabalho parabéns obrigado pela ajuda
ExcluirGENIAL!!
ResponderExcluirAcho que posso chama-lô de professor.
Mais uma vez obrigado amigo.
Abraço CLEITO!
Cleito, vi suas mensagens. fico muito contente que tenha gostado. Se houver alguma dúvida, me escreva.
Excluir